Ligações Perigosas – Os casamentos e divórcios entre o Marxismo e o Feminismo
Penelope Duggan
Tradução de Natália Bergamin Retamero
Revisão de Pedro Barbosa
Fonte: http://internationalviewpoint.org/spip.php?article3051
Este artigo foi escrito como prólogo da edição em inglês do livro de Cinzia Arruzza, Dangerous Liaisons: The marriages and divorces of Marxism and Feminism [Ligações Perigosas: Os casamentos e divórcios entre o Marxismo e o Feminismo][1], publicado em conjunto pela Merlin Press, Resistance Books e pelo IIRE (sigla em inglês para Instituto Internacional de Pesquisa e Educação) em março de 2013.
Prólogo
“Este pequeno livro tem o intuito de ser uma introdução breve e acessível à questão do relacionamento entre os movimentos de mulheres e os movimentos sociais, e a relação entre classe e gênero.”
Com este objetivo, Cinzia Arruzza dedica os dois primeiros capítulos a um breve resumo de algumas experiências históricas importantes da primeira e segunda onda dos movimentos feministas e a relação com o movimento dos trabalhadores. Ela então volta sua atenção para delinear, nos próximos dois capítulos, um panorama das discussões teóricas que existem dentro dos movimentos de mulheres desde a década de 1970, sobre a inter-relação entre a opressão das mulheres, e outras opressões, e a exploração de classes, particularmente dentro do sistema capitalista. Um repertório substancial tem lidado com as questões abordadas aqui, como Arruzza indica, logo a bibliografia para essa edição em inglês foi consideravelmente ampliada para levar em consideração publicações em inglês sobre esse tema. Isso inclui tanto a discussão na Inglaterra que se desenvolveu desde a publicação do artigo de Juliet Mitchell em 1966 na New Left Review “The Longest Revolution” (A Revolução Mais Longa) com outras notáveis contribuições como Além dos Fragmentos por Sheila Rowbotham, Lynne Segal e Hilary Wainwright chamando por uma unidade mais ampla de sindicalistas, feministas e grupos políticos de esquerda, quanto o trabalho de Selma James e Maria Rosa Della Costa sobre “salários para trabalho doméstico” e o corpus de teoria feminista norte-americana que se envolveu, em um grau bem mais elevado do que na Inglaterra, em uma discussão com o “feminismo francês” ou a “teoria da diferença” de Luce Irigaray. Também foi adicionado um glossário das pessoas, em particular aquelas que contribuíram para a teoria marxista e feminista, mencionadas no livro.
No capítulo final Arruzza propõe a necessidade de “desenvolver um panorama que pode dar sentido às intersecções e decifrar a relação complexa entre os remanescentes patriarcais que derivam como fantasmas desalojados no mundo globalizado capitalista e a estrutura patriarcal que, pelo contrário, foi integrada, usada e transformada pelo capitalismo [o que] pede pela renovação do marxismo”. Como ela diz: “O ponto não é se classe vem antes de gênero ou se gênero vem antes de classe, o ponto é na verdade como gênero e classe entrelaçam-se nas relações de produção e de poder capitalistas para dar origem a uma realidade complexa, e faz pouco sentido e não é muito útil tentar reduzir isso a uma fórmula simples”. Essas questões de inter-relacionamento entre opressões específicas das mulheres, como a segunda onda do feminismo caracterizou corretamente, e outras opressões e explorações foram assunto de grande preocupação para seções daquele movimento em seus estágios iniciais, apesar da sua representação tão frequente como um movimento simplesmente de mulheres brancas de classe média preocupadas apenas com a sua própria situação (e alguns trabalhos notáveis de referência eram de fato limitados a essa perspectiva, como A Mística Feminina, de Betty Friedan). Essa preocupação foi particularmente marcada pelas correntes caracterizadas como “feministas socialistas” (em alguns países, França por exemplo, onde Partidos Socialistas social-democratas estavam no poder, o uso da palavra “socialista” foi rejeitado em favor de “feminismo classista” [class struggle feminism]). Na Inglaterra essa corrente foi por um período particularmente forte em termos organizacionais, realizando conferências nacionais com milhares de mulheres, maior do que as próprias “conferências nacionais para a libertação das mulheres.”
A preocupação prioritária dessas correntes era de fato se aproximar das mulheres da classe trabalhadora, fosse através dos sindicatos ou mais diretamente, incluindo através de atividades nas comunidades proletárias. Comitês de mulheres em sindicatos levantando tanto a situação das mulheres enquanto trabalhadoras quanto as preocupações de mulheres enquanto mulheres foram uma das primeiras formas que isso tomou, muito frequentemente devido à iniciativa de mulheres ativistas que também estavam envolvidas nas estruturas do movimento de mulheres. Elas estavam então predominantemente em sindicatos organizando trabalhadores administrativos em escritórios, laboratórios e escolas. (Em países como a Inglaterra, Irlanda ou Dinamarca essas iniciativas podiam também estar ligadas com a tradição já existente de organizações de mulheres dentro do movimento operário estruturado). Mas não se pode esquecer que a greve por salários iguais das mulheres operárias da Ford em 1968 foi um dos eventos fundadores do movimento de mulheres inglesas. A greve de Grunwick das trabalhadoras asiáticas na década de 1970 foi outro evento notável. O apoio organizado pelos grupos de esposas dos mineiros na greve de um ano dos mineiros ingleses em 1984-85 foi outro indicador de como ligações práticas poderiam ser encontradas e forjadas entre a situação das mulheres enquanto mulheres, enquanto trabalhadoras e enquanto membros das comunidades proletárias unidas em uma luta comum para preservar suas condições de vida. Importantes greves similares de trabalhadoras, ou com o envolvimento das mulheres em importantes lutas proletárias podem, certamente, ser encontradas ao redor do mundo.
Uma expressão importante dessa inter-relação aconteceu em novembro de 1979 na manifestação em defesa do “Abortion Act” de 1967 na Inglaterra, convocada conjuntamente pelo Congresso dos Sindicatos (representando naquele momento em torno de 13 milhões de trabalhadores na Inglaterra) e pela Campanha Nacional pelo Aborto, uma campanha estruturada inicialmente pelo movimento de mulheres que uniu grupos de mulheres, sindicatos de nível local a nacional e grupos políticos de esquerda.
Enquanto essa relação foi importante para feministas socialistas desde o começo, ela deu frutos particularmente durante a histórica greve dos mineiros na Inglaterra. Mulheres em comunidades mineradoras começaram a se organizar em apoio à greve e estabeleceram sua própria organização “Mulheres contra o Fechamento das Minas”. O trabalho doméstico era coletivizado através de centros de greve que forneciam comida e frequentemente cuidado às crianças, e ao mesmo tempo as mulheres participavam de piquetes e falando em reuniões no mundo todo em defesa de suas comunidades. Feministas socialistas eram proeminentes nos grupos de apoio aos mineiros no país todo. Infelizmente a derrota da greve dos mineiros para o governo conservador e anti-sindicatos de Margaret Thatcher foi uma derrota não apenas para o movimento sindical na Inglaterra, como é geralmente reconhecido pela esquerda, mas também para a libertação das mulheres – e particularmente para a corrente feminista socialista.
A contribuição dessa corrente para o movimento de mulheres tende a ser esquecida e colocada fora da história pelo discurso tradicional que transformou o feminismo em contar quantas mulheres conseguiram quebrar barreiras em vários setores dos grandes negócios, mídia de massas ou políticas parlamentares, ou que descarta o movimento feminista como extremistas anti-homens, responsáveis por prejudicar homens e a vida familiar e, portanto, provocando várias formas de males sociais. Esse apagamento da corrente feminista socialista com orientação de classe tem prevalecido ao ponto em que frequentemente as gerações mais novas de feministas marxistas simplesmente não sabem que tal corrente existiu e identificam todos os aspectos do feminismo ativista e militante, como reuniões só para mulheres, com a corrente conhecida como feminismo radical.
Dentro do movimento de mulheres, “mulheres de cor” também insistiram na especificidade de sua situação como tal, assim como enquanto mulheres, trabalhadoras, lésbicas. O grupo britânico Southall Black Sisters (“Irmãs Negras de Southall”) foi formado em 1979 e uniu mulheres de contextos negros e asiáticos. Como Jane Kelly apontou em seu artigo de 1992 “Pós-modernismo e Feminismo”[2] na International Marxist Review nº 14:
“Por fim, os anos 1980 foram marcados pelo desafio das mulheres negras ao movimento de mulheres dominado pelas mulheres brancas. Feministas negras apontaram que em muitos assuntos a sua experiência era diferente das mulheres brancas. Isso incluía a família, o local de trabalho, direitos sociais, homens, maternidade, aborto, sexualidade e, centralmente, o estado. Apesar das mulheres negras se organizarem pelo menos desde 1973, incluindo várias greves importantes, e a primeira conferência de mulheres negras na Inglaterra ter sido organizada em 1979, foi em 1980 que suas vozes foram finalmente ouvidas. Mulheres negras estavam organizadas em convenções dentro do movimento operário, em campanhas contra a deportação, contra o fundamentalismo religioso, contra o racismo e em muitas outras formas. Tem sido central no debate entre feministas negras e brancas a relação entre raça, gênero e classe, e o peso relativo de cada um. Por exemplo, mulheres negras explicaram que algumas vezes elas têm que colocar a luta contra o sexismo de lado para lutar com homens negros contra o racismo; em outros momentos a luta contra a dominação masculina é primordial. Isso, junto com o entendimento das mulheres negras sobre o estado racista, levou uma proporção significativa de mulheres negras a conclusões socialistas, e colocou organizações de mulheres negras na linha de frente de lutas anti-imperialistas como as campanhas contra a guerra no Golfo.”
Um exemplo de como o movimento de mulheres respondeu a diferentes experiências femininas dependendo da etnia ou origem nacional é a evolução da campanha internacional pelos direitos reprodutivos das mulheres. A princípio chamada de Campanha Internacional pelo Direito ao Aborto (ICAR) se tornou ICASC (Campanha Internacional por Contracepção, Aborto e Esterilização) até se tornar a Rede Global pelos Direitos Reprodutivos das Mulheres. Essa mudança refletiu como o entendimento das preocupações das mulheres mudou das mulheres brancas na Europa Ocidental e América do Norte, principalmente demandando o direito ao aborto e contraceptivos, para as preocupações das populações não-brancas nestes países, como as mulheres bengali na Inglaterra usadas como cobaias involuntárias para contraceptivo injetável Depo-Provera nos anos 1970 ou as mulheres negras cuja maior preocupação era evitar a esterilização forçada, para as preocupações das mulheres ao redor do mundo e todo o conjunto de problemas inter-relacionados à saúde da mulher e à reprodução.
Na verdade, pode ser argumentado que a insistência do movimento de mulheres na combinação das explorações e opressões que os diferentes tipos de mulheres sofrem – significando, portanto, que precisamente não existe uma resposta única para a opressão das mulheres – abriu o caminho para a rejeição pós-moderna dos sistemas e identidades coletivas. Isso resultou em um abandono completo (a nível de discussão e discurso teóricos) da possibilidade de uma luta coletiva ao redor de exigências comuns [1].
O objetivo deste livro é observar novas formas de integrar as ideias de múltiplas opressões e explorações e identidades em uma análise marxista mais desenvolvida das relações sociais no capitalismo, isto é, integrar contradições como a opressão das mulheres e a opressão racial dentro da análise marxista da sociedade de classes e, portanto, superar a separação e hierarquização de opressões que muitas correntes marxistas tem sido culpadas de fazer.
Enquanto uma ativista, a preocupação da Arruzza é permitir que a luta desenvolvida pelas feministas seja uma parte integral da ação da esquerda radical anticapitalista na prática, e não permanecer a nível de desenvolvimento teórico.
Contribuições importantes à tarefa teórica foram feitas pelas feministas marxistas de gerações anteriores que compartilham a perspectiva de Cinzia Arruzza, como Stephanie Coontz e Lidia Cirillo, e por outras através de seu trabalho ativista. Em uma série de palestras dadas no Instituto Internacional de Pesquisa e Educação (IIRE) nos anos 1990, usando o conceito do marxismo enquanto uma análise de um conjunto de contradições móveis, Coontz postulou:
“Os métodos do marxismo permitem uma auto-correção neste problema, possibilitando-nos de explorar as origens da dominação masculina e do racismo e ao fazer isso reconceituar a classe em si. Não é uma questão de adicionar a análise de gênero à análise de classe, ou mesmo mostrar como elas se interseccionam, mas usar gênero (e raça, apesar deste ponto precisar de desenvolvimento em um próximo artigo) para conseguir uma definição mais profunda, mais histórica e mais útil de classe.”
O trabalho de Lidia Cirillo começou a partir do debate com as “diferencialistas” no movimento de mulheres italianas, o trabalho de Luce Irigaray e Julie Kristeva tendo tido um grande impacto dentro do Partido Comunista Italiano (PCI), o que foi transmitido ao movimento mais amplo. Cirillo aponta em “Feminismo da Esquerda Anticapitalista”[3] (International Viewpoint, junho 2007):
“O feminismo sempre nasce e renasce na esquerda, em conjunto com tendências revolucionárias, democráticas ou progressivas: nas margens da revolução de 1789, nas revoluções nacionais da primeira metade do século XIX, dentro do movimento pela abolição da escravidão nos Estados Unidos, junto ao movimento dos trabalhadores, na radicalização dos anos 1960 e 1970, no movimento por justiça global…”
Em uma discussão sobre a teoria da diferença publicada como “Por outra diferença”[4] na International Viewpoint ela aponta:
“A filosofia da diferença de gênero italiana deve muito às ideias de Irigaray como é abertamente reconhecido porque Irigaray fornece o elemento indispensável da teoria – a ideia de que existe uma diferença de gênero inata no pensamento, o que é um fato biológico ligado à morfologia do sexo e à sexualidade específica das mulheres. Sem esta ideia-chave, é impossível reivindicar a diferença de gênero enquanto valor, adotá-la como o paradigma ‘elementar’.
O feminismo tradicional – tanto a variedade radical quanto a marxista – tem geralmente reagido à teoria da diferença masculina chauvinista (chauvinismo masculino teórico é basicamente a teoria da diferença de gênero) explicando a natureza histórica da diferença de gênero. Contra homens que teorizam a diferença das mulheres com base na existência biológica em si, sua natureza selvagem, na inabilidade feminina de sublimá-la ou transcendê-la, as feministas responderam ao parcialmente devolver as acusações, expondo o seu caráter depreciativo e ideológico; explicando o que era verdade na diferença feminina como fruto da história, uma história da opressão das mulheres.
Feministas culturalmente mais conscientes nunca teorizaram igualdade em termos de uniformidade. Essa identificação é típica do pensamento reacionário e conservador e não tem nada a ver com a crítica marxista da igualdade abstrata embutida nas leis burguesas. A teoria da diferença de gênero mistura essas duas abordagens separadas porque suas ideias saíram de realidades culturais e políticas contraditórias e diversas. A melhor tradição do feminismo não pôde teorizar a diferença de gênero enquanto valor por uma razão muito boa: diferença de gênero, o que coincide com a história no caso das mulheres, é uma opressão e consequentemente não se pode idealizá-la ou identificar-se com ela.”
Em paralelo a esse trabalho teórico mais abstrato, Heather Dashner, em um artigo notável “Feminismo ao tom da cumbia, corrida, tango, cueca, samba…” publicado primeiro na International Marxist Review em 1987, explorou o processo de radicalização das mulheres em uma série de países latino-americanos depois de viajar até lá e encontrar as mulheres envolvidas, e mostrou como na prática a intersecção de identidades diferentes (enquanto mulheres, enquanto habitantes de barrios ou favelas, enquanto camponesas, enquanto trabalhadoras no setor informal, enquanto mães) pode existir sem nenhum indivíduo ter que escolher uma identidade em detrimento de outra como uma “prioridade”.
Ela expressa isso da seguinte maneira:
“Para lidar de modo bem sucedido com as contradições entre o papel tradicional que a sociedade impõe às mulheres e as suas experiências adquiridas através da própria luta, as mulheres devem ser capazes de quebrar os confinamentos da antiga ordem social e criar uma nova. Isso não pode ser feito ao simplesmente moldar o antigo papel social aceito para incluir novos padrões ou práticas de comportamento: isso, de qualquer maneira, seria a resposta da burguesia. Em uma perspectiva de libertação, as contradições só podem ser superadas pela criação de um novo conceito e prática a respeito do papel das mulheres na sociedade. Em termo políticos, isso precisa ser expresso por demandas claras e propostas que lidam não apenas com questões gerais de classe, mas também com questões específicas femininas.
Para que isso seja possível nós temos que ser claras sobre a necessidade da existência de um pilar claramente feminista dentro do movimento de mulheres. Em termos práticos, temos visto que essa necessidade é sentida por líderes naturais que surgem na sobrevivência e democracia do movimento de mulheres. Quando elas começam a confrontar as suas contradições enquanto mulheres, elas frequentemente procuram feministas para poderem falar sobre e entender o que está acontecendo com elas. (...) O que é preciso, então, é ganhar essas mulheres para o feminismo e criar uma vanguarda do movimento de mulheres capaz de colocar corretamente a fusão de demandas gerais e específicas, para permitir a emergência de um movimento para a libertação das mulheres que, por sua vez, pode influenciar todos os movimentos sociais.”
É com trabalhos já existentes como esse que Arruzza pode seguir em frente com o projeto compartilhado de desenvolver “como classe e gênero podem ser combinados em um projeto político capaz de agir evitando dois perigos especulares: a tentação de misturar duas realidades, fazendo do gênero uma classe ou da classe um gênero, e a tentação de pulverizar as relações de poder e relações exploradoras para não ver nada além de opressões singulares alinhadas lado a lado e relutantes de serem incluídas dentro de um projeto de libertação abrangente.”
Para todas nós, seja ainda envolvidas, seja começando, na atividade política radical anticapitalista, dentro da qual queremos superar as contradições em nós mesmas ou em como expressamos os nossos interesses – isto é, pelo o que estamos lutando enquanto mulheres – as contribuições como as de Arruzza, que nos dão as ferramentas para entender as dinâmicas que operam no “campo social” que deveria ser nosso, para que nós possamos reivindicá-lo inteiramente, são indispensáveis.
Em colaboração com Terry Conway.
Novembro, 2012.
Notas
[1] Isto está muito distante dos primeiros dias do Movimento Britânico pela Libertação das Mulheres, que esperava unir todas as mulheres ao redor de primeiro 4, depois 6, depois 7 demandas:
Primeiras Demandas – Quatro Aceitas na Conferência Nacional WLM (Movimento de Libertação das Mulheres), Skegness 1971
1. Salários Iguais; 2. Educação e Oportunidades de Empregos Iguais; 3. Contraceptivos Grátis e Aborto Sob Demanda; 4. Creches 24 horas grátis
Cinco e Seis Foram Aceitas na Conferência Nacional WLM, Edimburgo 1974
5. Independência Legal e Financeira para Todas as Mulheres; 6. O Direito pela Auto Definição da Sexualidade. O Fim da Discriminação Contra Lésbicas.
(Em 1978 na Conferência Nacional WLM, Birmingham, a primeira parte desta demanda foi dividida e colocada como um prefácio para todas as sete demandas)
A Sétima Demanda Foi Aceita na Conferência Nacional WLM, Birmingham 1978
7. Liberdade para todas as mulheres contra intimidação por ameaça ou uso de violência ou coerção sexual independente do estado civil; e o fim das leis, suposições e instituições que perpetuam a dominação masculina e agressão às mulheres.
Notas da revisão: [1] Este livro possui uma edição brasileira, publicada pela Usina Editorial em 2019.
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